A mostra “Moderno: Design for Living in Brazil, Mexico, and Venezuela, 1940–1978″ pretende provocar reflexão sobre como o design do período transformou o cenário doméstico na América Latina.
Os anos pós-Segunda Guerra Mundial marcaram o início de uma fase de efervescência artística no continente latino-americano. Longe da destruição causada pelo conflito bélico, por aqui se registrou grande crescimento econômico entre os anos 40 e 50 (no Brasil eram os tempos dos 50 anos em 5 propagados por Juscelino Kubitschek).
A demanda por bens de consumo para os lares encontrou eco nos trabalhos criativo dos designers. Embora cada país tivesse particularidades culturais e históricas, ideais modernos foram abraçados por todos.
A exposição que acontece na Americas Society/Council of the Americas (AS/COA), em Nova York, reúne 80 trabalhos nas áreas de mobiliário, objetos decorativos de cerâmica, têxteis e material impresso.
O Brasil aparece representado por nomes como Lina Bo Bardi (1914-92), Geraldo de Barros (1923-98), Jose Carlos Bornancini (1923-2008), Jose Zanine Caldas (1918-2001), Oscar Niemeyer (1907-2012), Paulo Mendes da Rocha e Sérgio Rodrigues (1927-2014), entre outros.
Para a co-curadora do evento, Maria Cecília Loschiavo dos Santos, professora da FAU-USP, a exposição é uma afirmação, um reconhecimento do pensamento latino.
Moderno: Design for Living in Brazil, Mexico, and Venezuela, 1940–1978
Americas Society/Council of the Americas (AS/COA)
Até 16 maio
680 Park Avenue, Nova York, NY
Entrada gratuita
Foto home: Projeto de Miguel Arroyo para casa de praia na Venezuela em 1953