O apartamento dos anos 70 foi reconfigurado para atender as necessidades de um jovem casal, clientes do Estudio Gris arquitetura
“Alguns itens foram muito importantes para a re-distribuição da planta; uma sala generosa para receber, a necessidade de uma copa para refeições rápidas e um lavabo que não existia antes” explica Camila Lourenço, que junto com Juliana Valle e Luiza Barros, compõe o time de arquitetas sócias do escritório.
Em três meses de projeto e seis meses de obra muitas alterações foram feitas: Um bloco foi criado para abrigar o lavabo e a copa. Aproveitando as alterações, o pé direito do hall foi rebaixado e transformado em uma caixa revestida em lâminas de freijó natural.
“Uma peculiaridade interessante deste projeto é o aproveitamento de móveis antigos dos clientes, entre eles uma cristaleira de família que era de extrema importância para o casal e foi encaixada em um nicho dedicado a ela nesse hall.” Conclui Camila.
Localizado no Itaim Bibi, em São Paulo, o apartamento, de 180m2, tem piso de porcelanato atemporal na área social, incluindo a cozinha. As paredes e forro do living receberam uma textura suave, deixando assim uma base neutra para o mobiliário com peças marcantes como a poltrona Mole, de Sergio Rodrigues, a mesa de centro em jacarandá, de xxxxx. Assim como outras mais contemporâneas, como o grande sofá em L e os pendentes da mesa de jantar.
Toda a marcenaria também foi desenvolvida pelo escritório, para atender as necessidades dos clientes. O grande aparador do jantar recebeu tampo em quartzito Taj Mahal e fundo em espelho, trazendo ainda mais amplitude para essa sala.
“Na área íntima temos um piso em madeira, e paredes pintadas, ora em tons neutros, como na suíte master, ora em tons marcantes, como é o caso do escritório. Assim como na sala, também houve o aproveitamento de móveis antigos e especiais para o casal, como o sofá do quarto, e a poltrona do escritório, que foram re-estofados para conversar com o restante do apartamento.” Conclui Camila.
Instagram – @estudiogris.arq.
Fotógrafo – Manuel Sá








