Foi pensando no declive do terreno, com vista para uma densa mata nativa, que a FGMF arquitetos idealizou esse projeto em São Paulo.
Quem conta tudo pra gente é o arquiteto Fernando Forte que, junto com Lourenço Gimenes e Rodrigo Marcondes Ferraz estão à frente da FGMF há vinte anos.
A casa tem dois níveis e o diferencial fica por conta dos volumes: no inferior a área intima e no superior uma estrutura de ferro transparente, que parece flutuar no terreno em declive, acolhe a área social da casa.
A entrada acontece por uma passarela de madeira, como uma ponte, que dá acesso ao living, cozinha aberta, escada que dá acesso à parte de baixo da casa e termina no terraço, localizado na ponta dessa estrutura, bem acima do terreno.
No plateau que a área íntima cria fica a área de lazer com a piscina e outro pequeno volume onde fica a churrasqueira.
A decoração, minimalista, acompanha a linguagem da arquitetura e tem móveis assinados pelo escritório, como a mesa Alpha 7 ( prêmio do Museu da Casa Brasileira em 2019) originalmente construída em concreto. Nesse projeto foi feita uma versão em madeira, como a mesa de carteado.
No jantar a “mesa Fenda”, também desenhada pelo escritório, tem duas madeiras de demolição com uma fenda no meio.