Se você estiver flanando por Nova York, não deixe de passar pelo Guggenheim Museum para ver a mostra de Christopher Wool. O artista, que cresceu em Chicago e se mudou para Nova York aos 18 anos, se vale de grandes superfícies lineares para compor sua obra abstrata, traçada com spray, tinta esmalte e outras técnicas sobre telas ou placas de alumínio, explorando suportes que começam a conhecer o fim de uma era – ou o seu limite e sua exaustão.
Hoje, aos 58 anos, Wool também é conhecido pelo uso do silkscreen – nesse caso, em letras gigantes com as quais ele destila ironia bem humorada e brinca com os sons, usando aliterações e palavras que omitem as vogais, usando a tipografia em todas as suas possibilidades.
A grande retrospectiva do artista, que começa a talhar suas primeiras esculturas, fica em cartaz no até o dia 22 de janeiro. Caso a obra abstrata de Wool não o agrade, ao menos vale ver o efeito desse trabalho inserido na singular arquitetura de Frank Lloyd Wright.