Em maio, o MoMA, em Nova York, inaugura uma exposição com mais de 300 obras da neo-concretista Lygia Clark, reunindo sua produção dos anos 1950 até 1980.
O período abrange praticamente toda a vida produtiva da artista, que começou os estudos de pintura no Rio de Janeiro com Burle Marx e continuou em Paris, com Fernand Léger. Passou por várias fases, do figurativo ao abstracionismo, foi influenciada pela Bauhaus e pelo construtivistmo soviético.
Em 1961 já levava o prêmio de melhor escultora na Bienal de São Paulo. Em 1968, ganhava uma retrospectiva na Bienal de Veneza. Ainda assim, a mineira nascida em 1920 e morta em 1988 se considerava uma não-artista. Na mostra estarão ainda as doze obras que compõem o acervo do MoMA, um dos museus com maior número de peças da artista. Quem estiver em Nova York em maio, favor não perder.