O moderno, o eterno

Conhecer o processo industrial do mobiliário tem sido cada vez mais o primeiro passo na formação de designers que vão de promissores a consagrados em muito pouco tempo. Bruno Faucz, nascido em São Bento do Sul, Santa Catarina, é um desses nomes.

Formado e pós-graduado em design de móveis, ele trabalhou em fábricas no sul, o que lhe permitiu, além de conhecer a técnica,  um engajamento na pesquisa de indústrias e de viveres em todo o Brasil. “Gosto do design pensado dentro de um processo global”, diz Bruno.

Transitando por diversos materiais, em todos ele mantém o mesmo rigor no acabamento. E a raiz brasileira está ali, presente na palhinha, na madeira trabalhada como se fosse uma seda. Os anos 50 e 60 são uma referência constante. “O design dessa época era mais rico. Ao contrário do que se vê hoje, de hoje, cada carro, por exemplo, tinha uma silhueta muito característica, como o rabo-de-peixe”. 

A inspiração vem também do mundo doméstico, como o crochê sobre o encosto da poltrona. Alguém tão jovem, atento às novas tecnologias de produção e a referências de outros tempos, e com talento, só pode realizar em um trabalho muito bom. E, claro, daqueles que ficam para sempre.

 

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