O briefing para esta casa em Auckland, na Nova Zelândia, era desafiador desde o início. Situada em um terreno íngreme, à beira de um riacho, ela deveria interferir o menos possível naquele ambiente reservado e, ao mesmo tempo, expressar poesia com simplicidade. Para chegar a conceitos tão precisos, o arquiteto Hamish Monk buscou inspiração na tranqüilidade e fez seus desenhos para que fosse “uma testemunha silenciosa dos seus arredores”, nas palavras dele.
Três formas elementares articulam a casa, que se espreguiça na direção do riacho enquanto o teto de cada andar serve de piso para o superior. Assim, consegue oferecer desde a sua entrada uma enorme gama de espaços e experiências, indo de uma posição quase subterrânea, encravada na paisagem, para uma mais elevada, na altura das copas das árvores.