Sempre novo

O New Museum, em Nova York, já existe desde o final da década de 1970, mas será para sempre o museu “do novo”, graças à iniciativa de sua fundadora, Marcia Tucker, que na época era curadora do Whitney Museum of American Art e estava certa de que faltava um espaço na cidade que desse conta do momento presente, de tudo o que estava sendo produzido por jovens artistas, um espaço que valorizasse  a arte contemporânea vigente, sem perder de vista os caminhos traçados antes por grandes artistas.

Assim nasceu o New Musuem, com a missão de ficar entre os grandes e tradicionais museus, e as pequenas galerias de bairro. O corpo atual deste projeto, um prédio de oito andares situado no número 235 da rua Bowery, foi desenhado pelos arquitetos japoneses Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa, da SANAA, em 2002. “Tanto a rua Bowery quanto o New Museum têm uma história de aceitação, de muita abertura, abraçando tudo ao redor sem preconceitos. Quando aprendemos mais sobre o museu, sua atitude muito política, destemida e focada em novas ideias, ficamos apaixonados. O prédio é uma combinação disso tudo, elegante e urbano”, diz um dos arquitetos.

O prédio de 53 metros tem sete blocos de tamanhos e níveis diferentes, solução encontrada pelos arquitetos para resolver desafios impostos pelo antigo prédio. Assim, cada um dos blocos, construídos fora da espinha dorsal do prédio, tem características próprias e espaços adaptados às suas condições.  As “caixas” – que poderiam terminar escuras e fechadas – ganharam amplos espaços, luminosos e bem ventilados, capazes de guardar, com estilo, tudo o que de novo for produzido na cidade.

 

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