Amarelinha

O ano da construção desta casa, 1968, não poderia ser mais emblemático. Época de efervescências políticas e artísticas, marcou um período vigoroso da arquitetura mundial. Um de seus grandes expoentes, Richard Rogers é o nome por trás da residência belamente atemporal, projetada pelo mestre britânico que criou o parisiense Centro George Pompidou ao lado de Renzo Piano.

A casa, que representou a Grã-Bretanha na Bienal de Paris de 1967, foi projetada a pedido dos pais do arquiteto. Descrita por Rogers como “o mais bem-sucedido pequeno projeto em que já estive envolvido”, a morada equilibra cuidadosamente a abertura ao exterior, representada pelos janelões de vidro, e a necessidade de privacidade de seus pais (uma tarefa nada fácil devido à localização do terreno, muito próximo do centro de Londres).

Ainda pertencente à família Rogers, a residência está pela primeira à venda desde sua construção. A estrutura de ferro foi escolhida para evitar muita manutenção e é uma das principais características a fazer deste um projeto tão atemporal e moderno mesmo após 45 anos.

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