Aberto para o requinte

Este dúplex poderia estar em Londres, Nova York ou qualquer outra grande cidade do mundo. Está em São Paulo, por obra e graça do arquiteto Fabio Morozini, que imprimiu em cada centímetro de seus 200 m2 um toque tão majestoso quanto cosmopolita.

As paredes são revestidas de sedas diversas, paineis de couro ou de carvalho americano ebanizado. No piso, granito usado de uma forma mais contemporânea.

Falar de cada detalhe renderia um compêndio. Então, repare apenas no lustre assinado por Achille Castiglioni, o Taraxacum 88, com suas esferas cristalinas a iluminar a fotografia da colombiana Adriana Duque.

Veja a estante de 6m de altura abrigando Muranos, peças Baccarat e Lalique (le crystal lyrique) – todos na companhia de objetos atuais, formando um mosaico que dá uma boa pista de que os moradores são colecionadores de arte de boa estirpe.

Os tons escuros são compensados pela luz natural – parte importante dos projetos de Morozini – e pelo projeto minucioso de iluminação que à noite torna os espaços muito acolhedores. E ainda realçam dourados foscos, lacas cinza, sedas no tom da prata, veludos nobres de aparência charmosamente envelhecida. O mundo tem coisas belas a oferecer e Morozini sabe onde encontrá-las.

 

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