O primeiro episódio da série você já viu: as luminárias Bertolucci eleitas pela equipe do Suite Arquitetos para um projeto do escritório.
Agora é a vez do In House Designers de Interiores contar como foi a escolha das luminárias Galeão, Atman e Fractus para esta casa dos anos 1950, em São Paulo.
Por ser alugada, ela não poderia sofrer intervenções estruturais – nem mesmo um projeto de iluminação. Foi assim que Andréa Bugarib, Betina Barcellos e Karina Salgado pensaram em uma escolha mais simples, muito charmosa e que daria um clima todo especial aos espaços: a luz indireta das luminárias.
Entre as escolhidas está a Galeão, de coluna, inspirada nas embarcações dos séculos 17 ao 18. A cúpula de freijó, além de conferir leveza visual, remete aos cascos desses antigos navios.
Repare nos rodízios e no fio longo revestido de tecido: ele pode ser enrolado no gancho acoplado no alto da haste. Assim, a luminária é levada por vários espaços sem ser desplugada da tomada. A Galeão está disponível ainda nas versões plafon, pendente e abajur.
A Atman, que significa Alma em sânscrito, é linda e sustentável: um garrafão de vidro reciclado e transparente com cúpula de linhão. O fio elétrico de tecido colorido dá uma graça a mais à peça.
Todos os modelos têm desenho da Bertolucci, com exceção da Fractus, abajur e coluna, desenhada pela estilista Gloria Coelho para a empresa. Feita de algodão off white e revestida com tela e cetim, é uma peça orgânica, com uma transparência que evidencia a luz sem ofuscar os olhos.
Betina Barcellos fala do projeto:
“Como não podíamos mexer na estrutura da casa, optamos por móveis mais contemporâneos e pelas luminárias Bertolucci, modernas com um toque retrô. O uso da luz indireta se revelou a escolha certa, o ambiente ficou muito gostoso.”